O músico gravou a faixa com paixão, e de vez em quando se arrependia disso - mas esse foi o aspecto favorito de Ringo Starr no disco
Redação Publicado em 08/06/2020, às 18h20
Não raramente, John Lennon tinha alguma revisão negativa para o próprio trabalho. Logo depois, o mesmo lançamento era algo positivo. O ex-Beatle era mutável, por si só - e isso influenciava diretamente no legado cultural dele.
Quando lançou John Lennon/Plastic Ono Band, em 1970 e logo após a saída dos Beatles, preferiu uma abordagem mais direta e crua. Não poupou palavras ou honestidade. Isso o deixava com vergonha das músicas, de vez em quando, como explicou para Rolling Stone em 1971:
“Eu fico envergonhado,” revelou Lennon. “Sabe, de vez em quando ouço e tenho vergonha, tanto da música quanto das palavras e posicionamentos. De vez em quando, não. Mudo diariamente… Da mesma maneira de, pouco antes de lançar algo, não suporto ouvir, mas meses depois, ouço o tempo todo. Muda sempre.”
Ringo Starr, colega de Lennon nos Beatles, tinha uma impressão oposta. Amava John Lennon/Plastic Ono Band, e descreveu, para NME, como o “ponto alto” da própria carreira (pois ajudou na produção). Gostou das sessões de gravação, pois era próximo do músico - e tudo aconteceu naturalmente.
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Embora John Lennon ficasse envergonhado, Starr adorava a paixão e a honestidade de John Lennon/Plastic Ono Band. Gostava de como ele gritava.
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