- Justin Bieber, capa do disco Changes (Foto: Reprodução)

A evolução musical de Justin Bieber: do pop adolescente de My World 2.0 ao R&B de Changes

O novo disco do cantor foi lançado nesta sexta, 14 de fevereiro

Isabela Guiduci Publicado em 14/02/2020, às 20h37

Já somam quase 10 anos desde que Justin Bieber lançou o primeiro disco da carreira, My World 2.0 . O projeto foi um sucesso e rendeu o hit responsável pela fama internacional do cantor, “Baby”, em parceria com Ludacris

Além de "Baby", o disco conta com sucessos indiscutíveis como “Somebody To Love”, “U Smile” e “That Should Be Me”. Para um adolescente, os números alcançados eram impressionantes - o músico só tinha 15 anos e já conquistava uma quantidade grandiosa de fãs.

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Nesta sexta, 14, o astro pop lançou o quinto disco da carreira, Changes - e realmente mostrou que mudou muito desde o álbum de estreia. Com uma sonoridade diferente do que a de costume,  Justin Bieber afirma que o trabalho marca o crescimento dele dentro do gênero R&B. 

Com apenas 25 anos, o cantor é famoso por quase metade da vida e, assim como os fãs puderam ouvir a música dele amadurecer, também conheceram o lado pessoal complicado refletido nos álbuns. 

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Anteriormente, as músicas do artista traziam uma ideia obcecada de romance e, agora, ele vive o sentimento. Changes explora todos os aspectos do amor encontrados ao longo da vida, junto com o crescimento pessoal e os cuidados com a saúde mental e física. 

Para entender a evolução musical de Justin Bieber, analisamos os cinco discos lançados ao longo dos 11 anos de carreira do músico: 

My World 2.0 (2010)

Quem não ouviu "Baby" repetidas vezes nas rádios em 2010? O álbum foi o responsável por lançar o garoto canadense com um canal no YouTube na indústria. O projeto trazia várias faixas sobre o amor adolescente - fazendo jus à idade que ele tinha na época. 

Certamente, marcou a era de um popstar adolescente que dominou o mercado jovem. A sonoridade pop domina o primeiro disco. Em algumas canções, o artista aposta em parcerias com rappers - estilo musical que ele sempre se mostrou fã. Inclusive, “Baby” conta com a participação de Ludacris

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Under the Mistletoe (2011)

Esse é o disco menos conhecido de Justin Bieber por trazer músicas temáticas de Natal. Além disso, é tão semelhante ao My World 2.0 que é como uma nova versão do álbum anterior, mas com canções temáticas. Chega a ser difícil discernir os dois trabalhos como épocas separadas ou distantes, até porque são realmente próximas.  

"Mistletoe", contudo, é a faixa-título e também uma das mais conhecidas da carreira do cantor.

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Believe (2012)

Uma das eras mais famosas do cantor foi com Believe - que simboliza o começo da transição de um garoto que já não queria apenas segurar a mão de uma menina, mas se sentir amado. Nele, o artista experimenta novas batidas e estilos musicais. Nos singles principais, como “As Long As You Love Me”, “Boyfriend” e “Beauty and A Beat”, mostra ter deixado de lado o pop adolescente trazido nos primeiros trabalhos e apostado em um pop mais maduro e experimental. 

Além da música, a vida pessoal de Bieber começou a ficar publicamente bagunçada. A mídia descobriu o relacionamento dele com Selena Gomez  - que foi citada nas músicas do Believe, de maneira explícita e implícita. Um exemplo é “Beauty and A Beat”.

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Purpose (2015)

Bieber parece estabelecer um novo momento pessoal e profissional com Purpose. Não apenas é um disco com hits, mas com músicas que refletem um amadurecimento bem executado.

Sorry", "Love Yourself", "Where Are U Now" e "What do U Mean?" retratam uma abordagem mais adulta dos relacionamentos. O amor não é mais tão simples comparado ao da adolescência e o Bieber de 21 anos parecia descobrir isso no quarto álbum de estúdio.  

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O período em que o músico lançou o álbum foi bastante conturbado na vida privada - principalmente nos relacionamentos. O namoro com Selena Gomez se provou instável e essa foi uma fase em que os dois lançavam composições sobre a relação e “Sorry” é um exemplo.

Ainda, o trabalho também traz uma sonoridade mais madura. Ao mesmo tempo, o cantor se mostra bastante preso na soma entre o pop do primeiro disco e as experimentações já apresentadas em Believe - e que se aproximam do R&B de Changes, mais novo trabalho dele.

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Changes (2020)

Bieber é agora um homem casado com Hailey Baldwin e um defensor da saúde física e mental. Como era de se esperar, o álbum reflete esse crescimento pessoal e a relação que está vivendo - na qual, o artista usa as canções para mostrar ao mundo o quanto ama a esposa. A data de lançamento no dia 14 de fevereiro, Valentine’s Day, não foi à toa. 

O single principal e repetitivo “Yummy", no entanto, não foi tão bem-sucedido como as repetições trazidas em “Sorry” (Purpose) e “As Long As You Love Me” (Believe).

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Embora as três faixas que antecederam o lançamento de Changes, “Yummy”,” Intentions”, “Get Me”, pareciam muito com o velho Bieber, pois estão cheias de declarações clichês sobre o amor, o novo trabalho traz uma sonoridade totalmente nova. O cantor, inclusive, quer que o novo projeto seja reconhecido como um álbum de R&B. 

Desde o início da carreira, o músico gosta de parcerias com rappers e flerta com o gênero R&B. Muitas dessas colaborações se repetiram ao longo dos anos, como com Ludacris, Big Sean e Travis Scott. Post Malone e, mais uma vez Travis Scott, estão no novo disco em "Forever" e "Second Emotion", respectivamente. 

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Para quem esperava um disco pop como o Purpose, pode ter se surpreendido ou se decepcionado. 


+++ SESSION ROLLING STONE: RUBEL TOCA MANTRA

 
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