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Metallica: sacrifício de Jason Newsted foi para salvar a banda toda; revista relembra saída do baixista

Após a saída do músico, James Hetfield decidiu entrar na reabilitação - e isso mudou o destino da banda

Redação Publicado em 06/08/2020, às 11h50

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Jason Newsted, James Hetfield, Lars Ulrich e Kirk Hammett em 1988 (Foto: Fryderyk Gabowicz/AP Images)
Jason Newsted, James Hetfield, Lars Ulrich e Kirk Hammett em 1988 (Foto: Fryderyk Gabowicz/AP Images)

No começo dos anos 2000, uma das maiores bandas de heavy metal do mundo quase chegou ao fim durante um período turbulento de problemas pessoais e instabilidade com os fãs. Para salvar o Metallica, foi necessário “sacrificar” o baixista Jason Newsted, conforme relembrou a revista Louder Sound.

Newsted entrou na banda após a morte de Cliff Burton, em 1986, mas após mais de uma década no grupo, não parecia ser parte integral do Metallica e “nunca foi aceito de verdade”, segundo Lars Ulrich em entrevista à Louder Sound, em 2003. “Isso é meio irônico. Também é um pouco triste, porque Jason é um cara legal e se esforçou muito por muitos anos”.

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Quando o baixista procurou outros projetos, com a fundação da banda Echobrain em 2000, a reação de James Hetfield foi negativa. "James tem essa visão da família perfeita e é quase no estilo da máfia: você faz parte da família e, se sair, é um traidor e será banido”, continuou Ulrich. “[Jason] se sacrificou - ou teve que ser sacrificado - para podermos chegar ao lugar em que estamos agora”.

Em janeiro de 2001, Newsted deixou a banda e a saída do baixista fez Hetfield refletir sobre o significado daquela mudança - e decidir entrar na reabilitação. "Quando tocamos depois da saída de Jason, não era tudo o que poderia ser", contou o vocalista à Louder Sound. “Começamos a escrever, e depois nos aprofundamos em nós mesmos. (...) Muitas emoções sobre como poderíamos melhorar a nós mesmos como indivíduos despertaram. Então tomei a decisão de entrar na reabilitação”.

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Houve um hiato enquanto Hetfield estava na rehab e Kirk Hammett duvidou do futuro da banda, pois “tudo estava desmoronando”. "Foi uma grande experiência de aprendizado e algo que Jason colocou em movimento para todos nós”, explicou o guitarrista à revista. “Ele era o cordeiro sacrificial para o nosso crescimento espiritual e mental, bem como para o nosso crescimento criativo, e isso é péssimo. É medieval".


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