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Back in Black: Há 39 anos, o AC/DC enfrentava a morte de Bon Scott e lançava um dos disco mais influentes do rock

Disco fúnebre elevou a música da banda a um novo patamar e deu espaço para uma reinvenção sonora

Redação Publicado em 25/07/2019, às 18h21

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Capa de Back in Black (Foto: Divulgação)
Capa de Back in Black (Foto: Divulgação)

No dia 25 de julho de 1980, há 39 anos, oAC/DClançava o seu sétimo álbum de estúdio, Back in Black. Classificado como o segundo disco de rock mais vendido em todo o mundo, ficando atrás apenas de Thriller do Michael Jackson, é um dos maiores legados do Rock n' Roll.

Foi o primeiro trabalho do grupo após a morte precoce do vocalista Bon Scott, aos 33 anos. O cantor faleceu em 19 de fevereiro de 1980 com uma intoxicação alcoólica aguda. Inclusive, reza a lenda de que o antecedente, Highway To Hell, lançado em 1979, seria um pressentimento de Scott sobre a proximidade da sua partida.

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A banda australiana formada em 1973 estava em seu auge com o lançamento desse projeto que antecedeu a morte de Scott, sem que eles pudessem dimensionar o que estaria por vir em Back in Black. Isso porque, quando a tragédia aconteceu, os irmãos Young pensaram que talvez o fim do AC/DC seria a melhor alternativa.

Para o conforto dos fãs, eles decidiram que precisavam carregar o legado construído até ali, sem é claro, deixar Scott de lado. Foi então que uma nova fase foi estabelecida ao grupo de rock; a entrada de Brian Johnson potencializou a música deles e também trouxe o maior álbum da história da banda.

Back in Black marcou esse recomeço. Produzido por Robert John “Mutt” Lange e gravado nas Bahamas, foi finalizado no estúdio de Jimi Hendrix, em Nova York.

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Todas as letras foram compostas por Johnson ao lado da banda, porque eles decidiram não usar os materiais feitos por BonScott para não configurar uma situação em que eles acabassem por aproveitarem-se de sua morte.

Cinco meses após o falecimento de Scott, o som trazido em Back in Blackestava mais intenso, soava fúnebre e era como uma homenagem ao antigo vocalista. A capa do álbum toda preta, como uma imagem de luto, também era referência ao momento que eles viveram.

As faixas "Hells Bells", "Shoot to Thrill", "What Do You Do for Money Honey", "Giving the Dog a Bone", "Let Me Put My Love into You", "Back in Black", "You Shook Me All Night Long", "Have a Drink on Me", "Shake a Leg" e "Rock and Roll Ain't Noise Pollution" vieram quase como um renascimento do rock, assim como o AC/DC renasceu como um dos discos mais marcantes da história.

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Johsnon afastou-se da banda em 2016, após ser diagnosticado com um problema de audição, porém, uma rádio norte-americana revelou que o AC/DC está prestes a sair em turnê mundial com uma suposta volta do cantor Brian Johnson. Além disso, no final do último ano, os integrantes do foram vistos no estúdio Warehouse no Canadá, dando fortes indícios de que possa existir um novo disco em breve. No entanto, nenhum dos boatos têm confirmação oficial do grupo.

Em 2017, eles enfrentaram a morte de Malcom Young e se calaram nas redes sociais desde então. Mas, recentemente, quebraram esse silêncio para comemorar os 40 anos de Highway To Hell e publicaram vídeos exclusivos no canal oficial do YouTube da banda.

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