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George Michael no lugar de Freddie Mercury no Queen? Roger Taylor responde

Em entrevista à Classic Rock, Taylor falou que Michael não se encaixaria como substituto a longo prazo

Redação Publicado em 24/02/2021, às 10h45

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George Michael no Rio de Janeiro, no Rock in Rio 2, em 1991 (Agencia Estado/AP Images) e Freddie Mercury (Foto: Gill Allen / AP)
George Michael no Rio de Janeiro, no Rock in Rio 2, em 1991 (Agencia Estado/AP Images) e Freddie Mercury (Foto: Gill Allen / AP)

Roger Taylor, baterista do Queen, falou sobre os rumores de que George Michael recusou a chance de se tornar vocalista da banda depois da morte precoce de Freddie Mercury. A informação é do Classic Rock.

Michael cantou com o grupo britânico em três músicas durante homenagem a Mercury no Freddie Mercury Tribute Concert em 1992, no Estádio de Wembley. Após apresentação, especulações apontaram para George Michael ser o novo vocalista da banda.

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A parceria nos palcos não passou do tributo a Mercury - mas nenhuma proposta foi feita para o cantor entrar no Queen, porque não era adequado como substituto a longo prazo, segundo Roger Taylor.

"Lembro-me de ouvir rumores, mas não teria sido o certo para nós," disse o músico à Classic Rock. "George não estava acostumado a trabalhar com uma banda ao vivo. Quando ouviu a força por trás dele nos ensaios, não podia acreditar."

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Em vez disso, Queen juntou forças com Paul Rodgers da Bad Company, quem ficou nos vocais entre 2004 e 2009. Em 2011, Adam Lambert tomou o posto - e continua na posição até os dias de hoje.

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+++MAIS SOBRE FREDDIE MERCURY: 7 curiosidades que você certamente não sabia sobre o cantor [LISTA]

Freddie Mercury era único da cabeça aos pés. De sua voz às roupas. Da personalidade ao talento. A história de Mercury é tão impressionante que, em 2018, foi lançado um filme em sua homenagem, o Bohemian Rhapsody. Mas o longa não conta tudo sobre o cantor, afinal, seria impossível narrar todos acontecimentos da extraordinária vida de Mercury.

O artista faria 73 anos na última quinta-feira, 5, e mesmo após cerca de 30 anos da sua morte, ele continua sendo inesquecível. E alguns dos motivos são, certamente, as suas infinitas histórias.

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Para comemorar o aniversário do rei do rock, a Rolling Stone separou 7 curiosidades sobre Freddie Mercury. Confira:

 Freddie Mercury tinha 6 dentes a mais 

Um adulto costuma ter 28 dentes (32 com os sisos), mas Freddie Mercury possuía 36 contando com os sisos. O excesso de dentes era responsável pela aparência de Mercury, com seus dentes característicos.

Pela quantidade, os dentes traseiros empurram os dianteiros, deixando-os para frente. Essa característica é chamada de Dentes Supranumerários, e podem acontecer em qualquer fase na vida, tanto na formação da arcada dentária quanto em outros momentos. 

Essa condição de Mercury é considerada um dos principais motivos pelo alcance vocal do cantor, já que aumenta o espaço dentro da boca. No entanto, os dentes não agradavam Mercury, muito pelo contrário: ele odiava seus dentes. Mesmo assim, ele optou por não fazer cirurgias ou usar aparelhos porque tinha medo que houvesse alguma alteração na sua voz. 

+++LEIA MAIS: Queen: ouça os vocais isolados de Freddie Mercury em “Don't Stop Me Now”

Pesquisaram a voz de Freddie Mercury para saber o porquê dela ser única 

A voz de Freddie Mercury é inesquecível, e disso todos sabemos. Mas ela é tão impressionante que foi pesquisada, em 2015, por 4 estudiosos da voz: Christian T. Herbst,Stellan Hertegard, Daniel Zangger-Borch e Per-Åke Lindestad.

Por meio dos registros musicais de Mercury e da ajuda do cantor de rock Daniel Zangger-Borch, que fui incumbido de simular a voz de Freddie, os pesquisadores puderam descobrir que o diferencial do cantor do Queenera o seu vibrato.

Foi verificado que a voz de Mercury alcançava 117.3  Hz, frequência normalmente encontrada na voz de barítono. Além disso, segundo a análise de 240 notas sustentadas em 21 registros a cappella, o vibrato de Freddie atingia uma média extremamente alta, de 7.o4 Hz. 

A pesquisatambém revelou que a voz do empregava sub harmônicos, um estilo muito específico de canto onde as pregas ventriculares vibram com as pregas vocais, sendo são raras as pessoas que falam ou cantam dessa maneira. 

Mercury era formado em arte gráfica

O cantor se formou em Design Gráfico pelo Ealing Art College, em Londres. Depois disso, ele trabalhou com Mary Austin, namorada de Mercury na época, como vendedor de roupas no conhecido Mercado Kensington.

A experiência e o diploma tiveram um grande peso quando se trata do logo do Queen, conhecido como Queen Crest e desenhado pelo próprio Freddie Mercury. E os símbolos colocados na arte não foram em vão, tinham os significados muito bem definidos.

O conceito é unir os signos do zodíaco de todos os membros do Queen, começando pelos dois leões de John Deacon e Roger Taylor, o caranguejo de Câncer, signo de Brian May, e virgem para Freddie Mercury. O "Q"e a coroa representam o nome da banda, Queen, e a fênix, representação da imortalidade e ressurreição, proteje todos os elementos. 

Além desses aspectos, o estilo do logotipo faz alusão ao brasão real, o que pode ser interpretado como patriotismo.

+++LEIA MAIS: O que aconteceu com o Queen depois da morte de Freddie Mercury?

 Freddie Mercury vestiu a Princesa Diana de homem para que pudessem sair

Lady Di e Mercury eram grandes amigos, mas a fama dos dois tornava quase impossível que saíssem juntos. Além do assédio dos fãs e jornalistas, Lady Di tinha que seguir restritas ordens reais, já que fazia parte da Família Real Britânica.

Apesar dos obstáculos, Mercury deu um jeito de sair com a princesa: vesti-la de homem e levá-la para o The Royal Vauxhall Tavern, um bar LGBT badalado ao sul de Londres. E Lady Di topou. Vestindo um casaco militar, um par de óculos de sol e um gorro, a princesa e o músico saíram e puderam conversar.

Mercury, que resolveu ir ao bar sem disfarces, chamou toda a atenção, enquanto Diana conseguir permanecer disfarçada. A história foi contada por Cleo Rocos na biografia Bananas Forever

 Freddie Mercury e Michael Jackson quase fizeram um álbum juntos

Na década de 1980, Freddie e Michael Jackson estavam prestes a gravar um álbum juntos, mas o que os impediu foi uma lhama. Pois é, você leu direito. 

O episódio envolvendo o animal aconteceu depois da relação dos dois artistas já ter ficado desgastada devido à personalidade forte e diferente de ambos. Tudo piorou quando Michael Jackson, que tinha uma lhama de estimação, insistiu em levá-la para o estúdio, o que desagradou muito Mercury

Jim ‘Miami’ Beach, advogado que se tornou empresário do Queen, revelou que ao se deparar com o animal, Mercury o ligou desesperado e disse: “me tire imediatamente daqui, estou gravando com uma lhama”.

O álbum não saiu, mas 3 demos conseguiram ser lançadas, são: "There Must Be More to Life Than This", "Victory" e "State of Shock."

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Quase ninguém sabe onde as cinzas de Mercury foram depositadas

Freddie foi cremado no cemitério de Kensai Green, em Londres, no ano de 1991. Mas o local de suas cinzas é um mistério. Há informações de que apenas Mary Austin, os membros da banda, Jim Hutton ( último companheiro do cantor) e a família do dele sabem onde foram depositadas suas cinzas. 

Os fãs do cantor tentaram encontrar o local, e acreditam que seja no no mesmo cemitério na cremação. Alguns anos atrás, encontraram uma placa no mesmo cemitério dedicada à Farrokh Bulsara, nome de batismo de Freddie Mercury

Além do nome, as datas de nascimento e óbito batem com a do cantor, e a frase "Para estar sempre perto de você, como todo meu amor', escrita na placa, é seguida da inicial "M", que seria uma referência à Mary Austin.

Apesar da descoberta, nada foi confirmado.

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 Freddie Mercury é o nome de um asteroide

Em 1991, ano em que Mercury faleceu, foi descoberto um asteroide, o 17473, rondando pelo espaço. Pode ter sido apenas coincidência, mas em 2016 esse mesmo asteroide foi nomeado, pela União Astronômica Internacional, em homenagem a Freddie Mercury

O Freddiemercury 17473 foi anunciado pelo guitarrista do Queen, Brian May, que - aqui vai uma outra curiosidade - é doutor em astrofísica.  Além do asteroide, Freddie Mercury também dá nome a uma espécie de planta, batizada em homenagem ao cantor.