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Por que Zack Snyder insistiu em trazer Coringa para Liga da Justiça?

Vilão volta ao Snyder Cut, lançado no HBO Max

Redação Publicado em 27/04/2021, às 13h24

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Visual de Jared Leto no Snyder Cut (Foto: Zack Snyder)
Visual de Jared Leto no Snyder Cut (Foto: Zack Snyder)

Zack Snyder falou sobre o motivo de querer tanto a volta do Coringa de Jared Leto ao Universo Estendido DC (DCEU) para a versão dele de Liga da Justiça (2017), lançada neste ano no HBO Maxe intitulada de Snyder Cut. As informações são do Screen Rant.

Após Snyder deixar a direção do filme em 2017 devido a uma tragédia familiar, Joss Whedon tomou o controle de Liga da Justiça. No entanto, mudou as principais ideias apresentadas inicialmente pelo cineasta original. 

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Com a frustração do público em relação ao corte de Joss Whedon, a Warner Bros. autorizou que Snyder lançasse a versão dele completa no HBO Max. Além de reaproveitar as horas de filmagem, o cineasta original também conduziu refilmagens com Henry Cavill, Ben Affleck e Ray Fisher em 2020. No entanto, a grande surpresa foi o retorno de Leto como Coringa.

Em entrevista ao I Minutemen, o diretor explicou o motivo de ter trazido o vilão de volta ao filme da Liga da Justiça: "Era importante para mim que Batman e Coringa tivessem uma cena juntos", afirmou.

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Snyder acrescenta: "Batman e Coringa são uma espécie de conflito central para esse universo. Francamente, foi um conflito que eu planejei para a sequência de Knightmare [ou Pesadelo, em português]. E então, você sabe [eu] estava animado para ter a oportunidade de fazer isso, ter um gostinho [disso]. Então, pensei ser importante para os fãs verem seu Batman e o Coringa desse universo cinematográfico em um pequeno conflito".

Snyder Cut estreou no HBO Max em 18 de março de 2021.

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Quo Vadis, Aida? é um filme da Bósnia-Hezergovina indicado ao Oscar 2021 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Aclamado pela crítica, o longa acompanha os esforços da tradutora da ONU Aida (Jasna Đuričić) na pequena cidade de Srebrenica durante a Guerra da Bósnia em 1995.

O filme histórico narra e reflete sobre o massacre de 8 mil cidadãos muçulmanos em 1995 na Bósnia. O drama se desenvolve a partir da dedicação intensa da protagonista Aida em proteger a família e a comunidade após a cidade ser invadida. 

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Não é à toa que o longa-metragem escrito e dirigido por Jasmila Žbanić chegou ao Oscar 2021. Com uma história forte e potente, um desempenho encantador da atriz Jasna Đuričić e uma fotografia espetacular, Quo Vadis, Aida? soma 100% de aprovação no Rotten Tomatoes.  

Para aqueles que ainda não conhecem o intenso, profundo e complexo filme, listamos 6 motivos para assistir Quo Vadis, Aida?. No Brasil, o longa está disponível para aluguel nas plataformas de streaming Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes, Apple TV, Google Play e YouTube.

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Desempenho espetacular de Jasna Đuričić

Jasna Đuričić tem um desempenho espetacular como Aida. A atriz mostra as peculiaridades, singularidades, força, imperfeições e angústias da tradutora da ONU com muita profundidade, sentimentalidade e complexidade. 

Aida é o ponto central da narrativa - a personagem é necessária para que a história da pequena cidade Srebrenica durante a Guerra da Bósnia em 1995 se desenvolva, e consegue cumprir o papel da tradutora com uma intensidade magnífica. 

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Intensidade complexa

Com muita complexidade e profundidade, a narrativa angustiante, realista e imparcial de Quo Vadis, Aida? dá um tom desesperador à história de Aida e da pequena comunidade de Srebrenica.

Não é um filme fácil de assistir, é desesperador e devastador, que deixa o telespectador completamente esgotado, exausto e horrorizado. No entanto, exatamente por este motivo, o longa se torna completamente necessário e admirável.

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Fotografia

Com imagens cinematográficas que soam como cenas documentais devido à incrível elaboração, a fotografia de Quo Vadis, Aida? é um dos principais acertos do filme. Em diversos momentos da narrativa, as composições visuais são incrivelmente artísticas. 

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História

A história começa em julho de 1995 em Srebrenica, no leste da Bósnia, após a invasão militar na cidade. Sem voltas desnecessárias na narrativa, acompanhamos a guerra, que já dura três anos, e Aida é nosso guia para os horrores que aconteceram e acontecerão na cidade dela. 

Com excelência, Quo Vadis, Aida?  apresenta uma história necessária e urgente, que combinada aos elementos da narrativa, expõe o terror, o desespero e angústia da realidade de diversas famílias da Bósnia naquela época.

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Sensibilidade

A partir da história íntima e familiar guiada por Aida e para além do desespero e angústia da Guerra, o filme traz momentos emocionantes de sensibilidade e humanização, em geral, protagonizados pela tradutora da ONU.

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Roteiro potente

Com o ótimo desempenho dos atores combinados aos diversos elementos como trilha sonora e fotografia, Quo Vadis, Aida? se desenrola lentamente e os eventos do filme acontecem gradualmente.

Isso ocorre, porém, devido ao potente roteiro que busca causar reflexão nos telespectadores ao longo de todo o filme. Como comentamos, não é uma produção fácil de ser digerida e faz com que o público pense constantemente - e, tudo de maneira intensa, complexa e aprofundada.

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