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System of a Down agradece Biden por reconhecer genocídio Armênio: 'Grande passo no longo caminho em direção à justiça'

A banda é formada por integrantes armênios-americanos

Redação Publicado em 26/04/2021, às 14h53

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System of a Down (Foto: Divulgação)
System of a Down (Foto: Divulgação)

Ao longo dos anos, o System of A Down chamou a atenção do público para diversas temáticas políticas e históricas. Uma delas foi para o Genocídio Armênio ocorrido no início do século XX. Após Joe Biden reconhecer o genocídio, a banda fez um agradecimento público ao presidente dos Estados Unidos. As informações são do Consequence of Sound.

No último sábado, 24 de abril, no Dia da Memória da Armênia, Biden emitiu uma declaração pública em reconhecimento do genocídio Armênio - um assassinato em massa e limpeza étnica que começou em 1915 sob o Império Otomano.

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"A cada ano, neste dia, lembramos a vida de todos aqueles que morreram no genocídio armênio [...] A partir de 24 de abril de 1915, com a prisão de intelectuais armênios e líderes comunitários em Constantinopla pelas autoridades otomanas, um milhão e meio de armênios foram deportados, massacrados ou marcharam para a morte em uma campanha de extermínio. [...] E nos lembramos para permanecermos sempre vigilantes contra a influência corrosiva do ódio", diz a declaração.

Ainda, complementa: "Dos que sobreviveram, a maioria foi forçada a encontrar novas casas e novas vidas em todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos. Com força e resiliência, o povo armênio sobreviveu e reconstruiu sua comunidade. Ao longo das décadas, os imigrantes armênios enriqueceram os Estados Unidos de inúmeras maneiras, mas nunca se esqueceram da trágica história que trouxe tantos de seus ancestrais às nossas terras. Honramos sua história. [...]"

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Os quatro integrantes do System Of A Down são armênio-americanos. Para agradecer ao presidente, a banda compartilhou um link com a declaração oficial de Biden no Facebook e escreveram uma mensagem de agradecimento.

"Obrigado Presidente Joe Biden por reconhecer adequadamente o Genocídio Armênio hoje. Este marco extremamente importante é um grande passo no longo caminho em direção à justiça. Como System of A Down, queremos reconhecer e agradecer a todos vocês que estiveram conosco ao longo dos anos marchando nas ruas, assinando petições e expressando seu apoio para responsabilizar a Turquia por fazer reparações aos descendentes de 1,5 milhão de armênios, gregos e assírios sistematicamente massacrados por seus ancestrais turcos otomanos", escreveram.

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Em dezembro de 2019, quando Donald Trump ainda era presidente dos Estados Unidos, o país finalmente reconheceu o Genocídio Armênio. No entanto, a administração fez um acordo com a Turquia que pareceu menosprezar as importantes contribuições culturais da Armênia, o que não agradou o vocalista do System of A Down, Serj Tankian

Inclusive, o documentário recente sobre Tankian intitulado Truth to Powernarra a vida do vocalista como ativista e a busca da banda para buscar o reconhecimento do Genocídio Armênio.

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É difícil imaginar como seria o rock sem Eddie Van Halen. Assim como Jimi Hendrix, Jimmy Page e Eric Clapton antes dele, Van Halen mudou o vocabulário da guitarra para uma geração. Seus dedos pirotécnicos e explosões melódicas redefiniram o solo de guitarra e inspiraram legiões de pessoas.

Independente do que tocava, fazia com alma. Para honrar o herói, morto em 6 de outubro de 2020, aos 65 anos, selecionamos sete dos melhores solos — de momentos inesquecíveis aos inexplicáveis — os quais mostram como era brilhante.

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"Ain't Talkin' 'Bout Love" (1978)

O quarto single do disco de estreia do Van Halen é, até hoje, um favorito dos fãs. Escrito como paródia do movimento punk, “era bobo — apenas dois acordes,” revelou Eddie Van Halen ao Guitar World. O guitarrista diminuiu a ferocidade do solo, e entregou um zumbido melódico quase herdado de um disco do Sex Pistols ou Buzzcocks.

Talvez por isso “Ain’t Talkin’ ‘Bout Love” impactou o gênero o qual tentou falsificar: foi um dos primeiros solos que Billie Joe Armstrong, do Green Day, aprendeu. T.B.

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Michael Jackson, "Beat It" (1982)

Steve Lukather, da banda Toto, foi o guitarrista principal no disco Thriller (1982), de Michael Jackson. Contudo, para o solo de “Beat It,” o produtor Quincy Jones queria Van Halen. Quando Eddie chegou na sessão, Jackson trabalhava em um estúdio ao lado e o guitarrista convenceu Jones a reconfigurar o arranjo da música para acomodar sua ideia para o solo.

“Estava terminando minha segunda tomada quando Michael entrou,” Van Halen disse à CNN em 2012. “Ou mandaria os seguranças me expulsarem por estragar a música, ou adoraria. Escutou, virou para mim e disse: ‘Muito obrigado por vir com a paixão de tocar um solo e por fazer da música melhor.’”

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O mashup beneficiou os dois: Jackson teve um sucesso no número um das paradas, e Van Halen se tornou uma estrela do rock, além de um herói do heavy metal. T.B.


"Panama" (1984)

Com tanta sugestividade sexual na letra, um ouvinte casual poderia pensar que “Panama,” terceiro single do disco 1984, foi inspirado por uma noite de festa na América Central. Na verdade, é sobre um carro de corrida o qual chamou atenção de David Lee Roth em uma pista em Las Vegas, EUA.

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O solo de Van Halen, com influência de Chuck Berry, é acelerado e contém uma gravação do motor da Lamborghini do próprio guitarrista para dar mais profundidade ao som. T.B.


"Jump" (1984)

Jump se tornaria o primeiro (e único) single número um da banda, mas levou vários anos para Eddie Van Halen vender a ideia da música para os companheiros. “Quando toquei pela primeira vez, ninguém queria nada com ela,” disse a Chris Gill em 2014.

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“Dave disse que eu era um guitarrista e não deveria tocar teclado. Minha resposta foi: se eu quiser tocar tuba ou um apito Bávaro, vou.” Van Halen se certificou de que a guitarra em Jump era sucinta e bem construída, e o acompanhou de um solo de teclado inspirado. Consolidou-se como um mestre em não apenas um, mas dois instrumentos. T.B.


"Eruption" (1978)

Vá ao Youtube e digite “Cover de Eruption,” e encontrará crianças de 12 anos reproduzindo o solo de Eddie de um minuto e 42 segundos com extrema precisão. É menos sobre o nível de dificuldade e mais sobre o status perante os padrões da música moderna. 

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Existem os solos de guitarra “pré-Eruption,” e tudo (todos os anos 1980) o que veio depois. Claro, Eddie não foi o primeiro a tocar uma nota no braço da guitarra, mas, como explicou em 1978, outros “colocavam o dedo para acertar apenas uma nota. Eu disse: ‘Ninguém está usando isso direito…’ Então comecei a brincar e percebi como era uma técnica completamente diferente e nova. Esse som mudou o DNA das guitarras do rock para sempre. R.B.


"Right Now" (1991)

Segundo Sammy Hagar, “Right Now” começou quando ele e Eddie queriam falar de assuntos sérios. A ideia adulta, com a letra sincera de Hagar e o teclado sério de Eddie encobrem o fato da música ter um solo incrível com melodias extremamente fáceis de acompanhar cantando. R.B.

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"Ice Cream Man" (1978)

Durante o primeiro minuto, “Ice Cream Man,” um cover de uma música dos anos 1950, tem apenas violão e letras com duplos sentidos velados. Quando Eddie entra com a guitarra principal, domina completamente a música. Van Halen chamou a música de “uma mudança das coisas barulhentas características da banda” — mas ainda era o som mais barulhento comparado a 50% das canções lançadas em 1978. R.B.